RESUMO
Objetivou-se identificar o funcionamento defensivo de pacientes psiquiátricos com características paranóides, por meio dos indicadores presentes na técnica projetiva Questionário Desiderativo. Foram sujeitos seis pacientes masculinos, adultos, com nível de escolaridade diverso. Três pacientes tinham como diagnóstico clínico psiquiátrico Transtorno de Personalidade Paranóide (TPP) e três de Esquizofrenia Paranóide (EP). Procedeu-se a avaliação psicodiagnóstica com objetivos clínicos, incluindo várias técnicas, sendo que para o objetivo do presente trabalho foram considerados os dados do Questionário Desiderativo. Os protocolos foram codificados, analisados e comparados com base no funcionamento psicodinâmico. Puderam-se perceber diferenças no padrão defensivo dos dois subgrupos. Os pacientes com TPP privilegiaram o uso maciço da identificação projetiva, sugestivo de vínculos marcados pelo controle, enquanto que os pacientes com EP recorreram principalmente à projeção, caracterizando maior distanciamento e fechamento, em função da restrição dos contatos e do primitivismo das defesas
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Transtorno da Personalidade Paranoide , Técnicas Projetivas , Esquizofrenia ParanoideRESUMO
Objetivou-se identificar o funcionamento defensivo de pacientes psiquiátricos com características paranóides, por meio dos indicadores presentes na técnica projetiva Questionário Desiderativo. Foram sujeitos seis pacientes masculinos, adultos, com nível de escolaridade diverso. Três pacientes tinham como diagnóstico clínico psiquiátrico Transtorno de Personalidade Paranóide (TPP) e três de Esquizofrenia Paranóide (EP). Procedeu-se a avaliação psicodiagnóstica com objetivos clínicos, incluindo várias técnicas, sendo que para o objetivo do presente trabalho foram considerados os dados do Questionário Desiderativo. Os protocolos foram codificados, analisados e comparados com base no funcionamento psicodinâmico. Puderam-se perceber diferenças no padrão defensivo dos dois subgrupos. Os pacientes com TPP privilegiaram o uso maciço da identificação projetiva, sugestivo de vínculos marcados pelo controle, enquanto que os pacientes com EP recorreram principalmente à projeção, caracterizando maior distanciamento e fechamento, em função da restrição dos contatos e do primitivismo das defesas(AU)